Por tua bandeira, vou sempre lutar…

A Estação Primeira de Mangueira, oficialmente denominada Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, é reconhecida como a mais emblemática entre as escolas de samba do Brasil. Fundada em 28 de abril de 1928, no Morro da Mangueira, próximo à região do Maracanã, por renomados sambistas como Angenor de Oliveira (Cartola), Saturnino Gonçalves, José Gomes da Costa (Zé Espinguela), entre outros, as suas cores, verde e rosa, tornaram-se símbolos inconfundíveis. A quadra da escola está situada na Rua Visconde de Niterói 1072, no bairro homônimo. Mangueira foi pioneira na criação da ala de compositores e, desde a sua origem, mantém uma característica singular em sua bateria: a marcação única com o surdo de primeira. Marcelino Claudino, conhecido como Massu, também um de seus fundadores, introduziu no Carnaval as figuras do mestre-sala e da porta-bandeira. No emblemático símbolo da escola, o surdo simboliza o ritmo do samba, os louros representam as vitórias, a coroa remete ao bairro imperial de São Cristóvão, e as estrelas simbolizam os inúmeros títulos conquistados.

Bambas…

A Estação Primeira de Mangueira, fundada em 1928, é um dos pilares do Carnaval carioca, moldada por figuras icônicas que deixaram um legado inesquecível. Cartola, um dos fundadores, foi a alma musical da Escola, compondo sambas memoráveis que capturam a essência do samba. Dona Neuma, filha de um dos fundadores, é outra figura crucial. Jamelão, o inconfundível intérprete oficial por mais de cinquenta anos, deu voz aos sambas-enredo com sua potência vocal e carisma, tornando-se sinônimo da Mangueira. Delegado, lendário mestre-sala, revolucionou a dança com sua elegância e precisão, conquistando inúmeros prêmios e reconhecimento. Esses nomes, entre muitos outros, teceram a rica tapeçaria que é a história da Estação Primeira de Mangueira, fazendo dela uma eterna referência no Carnaval do Rio de Janeiro. Histórias que encantam: A seguir conheça os mestres, intérpretes, reis e rainhas que fizeram da Mangueira um símbolo eterno do Carnaval carioca!

Carnavais…

A Estação Primeira de Mangueira é um ícone do Carnaval carioca, com uma trajetória marcada por desfiles memoráveis e sambas que ecoam da Marquês de Sapucaí para todo sempre. Fundada em 1928, a Mangueira é sinônimo de tradição e inovação. Seu primeiro campeonato veio em 1932, e desde então, acumulou dezenas de títulos, sempre celebrando a cultura popular brasileira.

Os carnavais da Mangueira são conhecidos por sua riqueza temática e a capacidade de emocionar o público. Em 1984, com o enredo “Yes, Nós Temos Braguinha”, a escola homenageou o compositor Braguinha e conquistou um dos desfiles mais memoráveis de sua história. Em 2016, a escola trouxe à Sapucaí o enredo “Maria Bethânia: A Menina dos Olhos de Oyá”, celebrando a vida e obra da cantora Maria Bethânia e sagrando-se campeã. Em 2019, com o enredo “História pra Ninar Gente Grande”, a Escola fez um desfile histórico ao revisitar a história do Brasil sob a perspectiva dos heróis esquecidos, garantindo mais um título e reafirmando seu compromisso com a justiça social.

A Estação Primeira de Mangueira é, sem dúvida, um patrimônio do Carnaval, onde tradição e inovação se encontram para criar desfiles que entram para a história. Aqui você vai descobrir esses desfiles, conhecer a história e os momentos inesquecíveis da Estação Primeira de Mangueira nos carnavais cariocas. Mergulhe na magia dos desfiles verderosa!

1963 – Relíquias da Bahia
1964 – História de um preto velho
1965 – Rio através dos séculos
1966 – Exaltação à Villa-Lobos
1967 – O mundo encantado de Monteiro Lobato
1968 – Samba, festa de um povo
1969 – Mercadores e suas tradições
1970 – Um cântico à natureza
1971 – Os modernos bandeirantes
1972 – Carnaval dos carnavais
1973 – Lendas do Abaeté
1974 – Mangueira em tempo de folclore
1975 – Imagens poéticas de Jorge de Lima
1976 – No reino da mãe do ouro
1977 – Parapanã, o segredo do amor
1978 – Dos carroceiros do imperador ao Palácio do Samba
1979 – Avatar… e a selva transformou-se em ouro
1980 – Coisas nossas
1981 – De Nonô a JK
1982 – As mil e uma noites cariocas
1983 – Verde que te quero rosa… semente viva do samba
1984 – Yes, nós temos Braguinha
1985 – Abram alas que eu quero passar – Chiquinha Gonzaga
1986 – Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira têm
1987 – No reino das palavras, Carlos Drummond de Andrade
1988 – Cem anos de liberdade, realidade ou ilusão?
1989 – Trinca de reis
1990 – E deu a louca no barroco
1991 – As três rendeiras do universo
1992 – Se todos fossem iguais a você – Tom Jobim
1993 – Dessa fruta eu como até o caroço
1994 – Atrás da verde e rosa só não vai quem já morreu
1995 – A esmeralda do Atlântico
1996 – Os tambores da Mangueira na terra da encantaria
1997 – O Olimpo é verde e rosa
1998 – Chico Buarque da Mangueira
1999 – O século do samba
2000 – Dom Obá II – rei dos esfarrapados, príncipe do povo
2001 – A seiva da sida
2002 – Brazil com “z” é pra cabra da peste, Brasil com “s” é nação do Nordeste
2003 – Os dez mandamentos! O samba da paz canta a saga da liberdade
2004 – Mangueira redescobre a Estrada Real… e deste eldorado faz seu Carnaval
2005 – Mangueira energiza a avenida. O Carnaval é pura energia e a energia é o nosso desafio
2006 – Das águas do São Francisco, nasce um rio de esperança
2007 – Minha língua é minha pátria, Mangueira, meu grande amor. Meu samba vai ao Lácio e colhe a última flor
2008 – 100 anos do Frevo, é de perder o sapato. Recife mandou me chamar…
2009 – A Mangueira traz os Brasís do Brasil mostrando a formação do povo brasileiro
2010 – Mangueira é música do Brasil
2011 – O filho fiel, sempre Mangueira
2012 – Vou festejar! Sou Cacique, sou Mangueira!
2013 – Cuiabá: um paraíso no Centro da América
2014 – A festança brasileira cai no samba da Mangueira
2015 – Agora chegou a vez vou cantar: mulher de Mangueira, mulher brasileira em primeiro lugar!
2016 – Maria Bethânia: a menina dos olhos de Oyá
2017 – Só com a ajuda do santo
2018 – Com dinheiro ou sem dinheiro, eu brinco!
2019 – História pra ninar gente grande
2020 – A verdade vos fará livre
2022 – Angenor, José e Laurindo
2023 – As Áfricas que a Bahia canta
2024 – A negra voz do amanhã
2025 – À flor da terra – no Rio da negritude entre dores e paixões

Meu nome é Marcelo Oliveira e tenho o prazer com este espaço, de mergulhar na grandiosidade da Estação Primeira de Mangueira, uma instituição “tão grande que nem cabe explicação”, como afirma o samba. Meu propósito aqui é preservar e compartilhar sua MEMÓRIA, transportando-o às origens da mais emblemática Escola de Samba do Brasil. Vamos desvendar os segredos de seus desfiles inesquecíveis, explorar os enredos que marcaram época, conhecer seus “bambas” (personalidades lendárias), ouvir os sambas que ecoam pela eternidade e emocionar-nos com imagens e vídeos que retratam sua história ao longo dos anos. A preservação da MEMÓRIA da Estação Primeira de Mangueira é fundamental para consagrá-la como um dos mais poderosos bastiões da resistência cultural em nosso país. Então, seja muito bem-vindo a esse universo verderosa!

Você é fã da Mangueira? Então não pode perder a chance de ouvir os sambas criados por nossos brilhantes compositores. Clique agora mesmo e mergulhe na tradição musical da nossa Escola!

QUEM
SAMBA
FICA

QUEM
NÃO SAMBA
VAI EMBORA

“Viver sem conhecer o passado é viver sem saber o que é o agora. Mangueira, uma escola de vida!”