
Ao longo de sua rica e multifacetada história, a Estação Primeira de Mangueira consolidou-se como um dos maiores símbolos do Carnaval carioca, não apenas pela grandiosidade de seus desfiles, mas também pelo papel desempenhado por seus integrantes ao longo das décadas. Entre essas figuras emblemáticas está Raimundo de Castro, personagem cuja trajetória se entrelaça com os momentos mais marcantes da verde-e-rosa. “Seu” Raimundo, como era carinhosamente conhecido, não foi apenas testemunha de transformações importantes dentro da escola de samba; ele esteve no centro de algumas das decisões mais significativas que moldaram a Mangueira como a conhecemos hoje. Sua influência abarcou desde a criação da ala da bateria até a construção do icônico Palácio do Samba, espaço que se tornou referência para a agremiação e sua comunidade. Mas o que faz de Raimundo uma figura tão especial? É sua habilidade em equilibrar carisma e firmeza, atributos que, em diversas ocasiões, foram testados em meio a conflitos e desafios. Como em 2007, quando protagonizou um episódio polêmico com Beth Carvalho, reforçando o rígido código de organização dos desfiles mangueirenses. Ao mergulhar na vida de Raimundo, revisitamos não apenas a história de um homem, mas de toda uma escola e de um movimento cultural que transcende gerações. Afinal, o que seria do samba, e do Carnaval, sem essas personalidades que, entre aplausos e divergências, ajudaram a construir os pilares dessa tradição tão brasileira? Boa leitura.
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Como citar esse artigo — OLIVEIRA, Marcelo. “O PALÁCIO DE RAIMUNDO”. In: MEMÓRIA Verde Rosa. Rio de Janeiro, 2023. Disponível em: <https://memoriaverderosa.com.br/raimundo-de-castro/>. Acesso em: 23.04.2025.
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