Jorge Henrique dos Santos, mais conhecido como Preto Rico, é uma figura lendária no universo do samba e, especialmente, na história da Estação Primeira de Mangueira. Nascido no Rio de Janeiro em 4 de fevereiro de 1923, e falecido em 20 de setembro de 2009, Preto Rico não é apenas lembrado como um talentoso sambista, mas também como um símbolo de paixão e dedicação à cultura carioca. Sua trajetória, marcada por um profundo amor pelo samba e uma conexão especial com a verde-rosa, revela uma vida de desafios e triunfos. Crescido no subúrbio carioca de Campinho, Preto Rico trabalhou como operário e funcionário público, antes de se tornar um nome de destaque no carnaval. Sua vida foi pontuada por uma trajetória de esforço e talento, refletida em sua atuação na Mangueira, onde suas composições ajudaram a moldar a identidade da escola. Desde suas primeiras criações, como o samba “O crime da enfermeira”, até seus icônicos sambas-enredos, como “Lendas do Abaeté” e “Mangueira em tempo de folclore”, Preto Rico deixou uma marca indelével no samba. Reconhecido por Cartola como um dos maiores talentos do gênero, Preto Rico também desempenhou papéis importantes na administração da Mangueira, como presidente da ala dos compositores. Sua jornada, que começou com um apelido oriundo de sua infância e se consolidou com vitórias e reconhecimento, é um testemunho da importância do samba na cultura brasileira e do impacto duradouro que um verdadeiro artista pode ter. Este texto se propõe a explorar a vida e o legado de Preto Rico, destacando sua influência no samba e na Mangueira, e revelando as nuances de sua trajetória pessoal e profissional.
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