Nelson Sargento (Rio de Janeiro, 25 de julho de 1924 – Rio de Janeiro, 27 de maio de 2021), nome artístico de Nelson Mattos, foi um compositor, cantor, pesquisador da música popular brasileira, artista plástico, ator e escritor brasileiro. Tendo morado no Morro da Mangueira desde 12 anos, Nelson notabilizou-se como um dos mais importantes sambistas da Estação Primeira de Mangueira, do qual integrou e presidiu a Ala de Compositores da escola, bem como se tornou presidente de honra. O apelido artístico “Sargento” aludia à patente que alcançou por servir no Exército Brasileiro na segunda metade dos anos 1940. Ganhou notabilidade como cantor no Zicartola e, pouco depois, como integrante dos conjuntos A Voz do Morro e Os Cinco Crioulos na década de 1960. Mas somente em 1979, aos 55 anos, o compositor gravou seu primeiro álbum solo. Ao longo da sua vida, o sambista compôs mais de 400 composições. Além da carreira musical, Nelson foi pintor e poeta, tendo publicado os livros Prisioneiro do Mundo e Um Certo Geraldo Pereira. Também fez participações nos filmes O Primeiro Dia e Orfeu, além de ter sido tema do documentário Nelson Sargento da Mangueira. Nelson Sargento foi casado com Evonete Belizario Mattos. O casal criou ao todo nove filhos, sendo seis biológicos – Fernando, José Geraldo, Marcos, Léo, Ricardo e Ronaldo – e mais três adotados – Rosemere, Rosemar e Rosana. Além do amor pela Mangueira, Nelson era torcedor do clube de futebol Vasco da Gama.