
No vibrante mundo do samba, onde a música e a vida se entrelaçam com uma intensidade única, Nair de Sousa, carinhosamente conhecida como Nair Pequena, emergiu como um ícone inesquecível. Proveniente do interior de Valença e aterrissando no Rio de Janeiro com apenas 16 anos, Nair rapidamente se tornou um símbolo de devoção e paixão pela Estação Primeira de Mangueira. Sua jornada, marcada pela dedicação incansável, a transformou em uma das fundadoras e figuras mais queridas da escola. Em 1962, sua importância foi formalmente reconhecida quando foi escolhida, por unanimidade, como rainha da velha guarda da Mangueira. Nair era uma figura de simplicidade encantadora e alegria contagiante, vivia sua vida entre risos e sambas, dedicando-se com fervor às atividades da escola, desde os ensaios diurnos até os desfiles noturnos. Seu espírito vibrante e sua presença carismática tornaram-na uma presença indelével no coração da Mangueira. Contudo, a trajetória de Nair Pequena não foi apenas de glórias e festejos; sua vida e morte foram entrelaçadas em um Carnaval de emoções intensas. Em 1970, enquanto desfilava com a Mangueira, Nair enfrentou um mal súbito que culminou em sua morte, ocorrida pouco depois de a escola começar seu desfile no desfile dos campeões. Sua morte, ocorrida na Quarta-Feira de Cinzas, foi um golpe devastador para a comunidade da Mangueira, que viu sua fiel sambista partir enquanto ainda estava em meio à festa que tanto amava. O luto e a emoção tomaram conta da avenida, com a escola interrompendo seu desfile em respeito à perda irreparável. O funeral de Nair Pequena foi uma manifestação de pesar coletivo, refletindo o impacto profundo que ela teve na vida da escola e na cultura do samba. Esta introdução ao legado de Nair Pequena estabelece o pano de fundo para uma exploração mais profunda de sua vida, sua paixão pelo samba, e o impacto duradouro que deixou na Mangueira e no carnaval carioca. Prepare-se para se emocionar com a história de Nair Pequena, uma mulher que viveu e morreu pelo samba!
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Como citar esse artigo — OLIVEIRA, Marcelo. “A RAINHA QUE MORREU SAMBANDO”. In: MEMÓRIA Verde Rosa. Rio de Janeiro, 2023. Disponível em: <https://memoriaverderosa.com.br/nair-pequena-a-maior-pastora-da-mangueira/>. Acesso em: 21.02.2025.
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